Books & Ladra
Procura aquele livro (que julga) para sempre perdido na adolescência? O livro emprestado e nunca mais recuperado? A lata de chá de colecção? O número da revista que falta? O aviãozinho da Matchbox? A ventoinha antiga? Os projectores dos anos sessenta? O vinil do concerto no Central park? Os fantoches do teatrinho lá de casa? Pode ser que a marquesa de rabicó tenha a solução. Escreva-nos para marquesaderabicoo@gmail.com
domingo, 8 de fevereiro de 2015
Rosas e lacinhos azuis ao café.
Sugar shell - Hand made in USA - Século XIX
quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
Joanito Africanista, Emilia de Sousa Costa e ilustrações de Raquel Roque Gameiro Ottollini.
A Capa cartonada com gravações douradas.2ª edição,1949, Livraria Figueirinhas, Porto |
Meus pequeninos, meus amores: tenho o prazer de apresentar-vos o Joanito. |
...atirou-lhe rijo sopapo... |
Depois entram num carrinho de bois, enfeitado com garridas colchas de chita e vão dar a volta à cidade. |
... todos queriam ouvir a lenda... |
Joanito ouvirá todas as histórias que a bordo lhe contarem, dentro da panela, adornado com os seus colares, cintos, braceletes e plumas. Para isso, a panela vai ser transportada ao convés, ou ao salão. Joanito passará a ser a mascote, o talismã do navio a por isso tem direito a residência e comedorias a bordo.
- Bravo! Bravo! - aplaudem todos os meninos viajantes.
pág.2 No Funchal;
Não estragues meu filho.Este trabalho é muito valioso e sendo delicadíssimo é executado pelas mãos calejadas de pobres mulheres, enquanto apascentam os seus gados e a troco de pequeníssima remuneração.
pág.39
Terra! S.Tomé! - gritam a bordo. Joanito, de óculo em punho, correu à amurada, a ver a cidade.
Por toda a parte, há árvores de fruto: cacoeiros, bananeiras, cajueiros, cafezeiros, abacateiros e água em abundância, formando cascatas em alguns pontos. Em extensissimas quintas - que na África se chamam roças - faz-se a cultura intensiva dos vários produtos da Ilha, que constituem uma das maiores riquezas do portugal Ultramarino. Nestas roças há residência para todos os que anela dirigem e trabalham, hospitais, farmácias, oficinas, armazéns, leitarias e os socorros precisos para pessoas e gados, em horas de aflição.
pág. 40
Luanda à vista!
Joanito ao entrar na baía, ficou de olhos espantados e não proferiu palavra. Quando o pai vinha buscá-lo, para à levar de visita da cidade, agarrou-se-lhe à mão, a tremer e perguntou:
- Não fico aqui degredado nas fortalezas, não, paizinho?
- Não meu filho. Não cometeste crime merecedor de degredo e, mesmo que tivesses essa desgraça, Luanda nunca mais receberá degredados. Pena foi que durante muito tempo os recolhesse. Agora está a transformar-se numa bela e civilizadíssima cidade europeia. Ninguém mais lhe imporá tal castigo. Já possui algumas ruas modernas, bairros novos, higiénicos e uma linda avenida, chamada Salvador Correia - o nome do homem que há três séculos, a libertou dos holandeses e a restituiu aos portugueses.
pág.67
- O quê? Antropófagos?! - pergunta Joanito aterrado.
- É verdade - afirma o comandante. - Em 1865, no interior da África Ocidental Portuguesa, a alguns dias de viagem do Amboim, perto da montanha do Pange, ainda havia tribos que comiam carne humana. Conta-se até que um soba, comeu o filho, para expelir um feitiço.
- E ainda há antropófagos nas nossas colónias?
- Não, meu pequeno. Todas as possessões portuguesas estão curadas desse mal, graças á civilização que , pouco a pouco, temos levado à raça negra, por intermédio dos nossos abnegados missionários.
pág.39
Terra! S.Tomé! - gritam a bordo. Joanito, de óculo em punho, correu à amurada, a ver a cidade.
Por toda a parte, há árvores de fruto: cacoeiros, bananeiras, cajueiros, cafezeiros, abacateiros e água em abundância, formando cascatas em alguns pontos. Em extensissimas quintas - que na África se chamam roças - faz-se a cultura intensiva dos vários produtos da Ilha, que constituem uma das maiores riquezas do portugal Ultramarino. Nestas roças há residência para todos os que anela dirigem e trabalham, hospitais, farmácias, oficinas, armazéns, leitarias e os socorros precisos para pessoas e gados, em horas de aflição.
pág. 40
Luanda à vista!
Joanito ao entrar na baía, ficou de olhos espantados e não proferiu palavra. Quando o pai vinha buscá-lo, para à levar de visita da cidade, agarrou-se-lhe à mão, a tremer e perguntou:
- Não fico aqui degredado nas fortalezas, não, paizinho?
- Não meu filho. Não cometeste crime merecedor de degredo e, mesmo que tivesses essa desgraça, Luanda nunca mais receberá degredados. Pena foi que durante muito tempo os recolhesse. Agora está a transformar-se numa bela e civilizadíssima cidade europeia. Ninguém mais lhe imporá tal castigo. Já possui algumas ruas modernas, bairros novos, higiénicos e uma linda avenida, chamada Salvador Correia - o nome do homem que há três séculos, a libertou dos holandeses e a restituiu aos portugueses.
pág.67
- O quê? Antropófagos?! - pergunta Joanito aterrado.
- É verdade - afirma o comandante. - Em 1865, no interior da África Ocidental Portuguesa, a alguns dias de viagem do Amboim, perto da montanha do Pange, ainda havia tribos que comiam carne humana. Conta-se até que um soba, comeu o filho, para expelir um feitiço.
- E ainda há antropófagos nas nossas colónias?
- Não, meu pequeno. Todas as possessões portuguesas estão curadas desse mal, graças á civilização que , pouco a pouco, temos levado à raça negra, por intermédio dos nossos abnegados missionários.
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
O Rei, Manoel de Bettencourt e Galvão, Lisboa 1937
28 páginas e algumas fotografias ilustrativas, Envelhecida e em óptimo estado 25 ladras |
"Se o oficio de Rei é o mais árduo e difícil de todos os ofícios, como queria Montaigne, é no exílio, nesse grande laboratório onde o destino põe à prova todas as suas virtudes e todos os seus defeitos, que eles os Reis, nos podem dar a medida da sua têmpera moral.
Sofrer com resignação um desterro iníquo, é tarefa que só pelos Grandes, entre os maiores, pode ser levada a cabo com dignidade e honra."
Uma pequena biografia de S.A.R., Dom Duarte Nuno de Bragança, de seu nome completo, Duarte Nuno Fernando Maria Miguel Gabriel Rafael Francisco Xavier Raimundo António de Bragança, de jure, Dom Duarte II de Portugal (1907-1976). Neto do Rei Dom Miguel I e filho do Rei Dom Miguel II. .
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
Madame de Montespan e a Magia Negra
Colecção Enigmas da História. Livraria Civilização Editora 10 ladras |
Uma página da História que um grande rei quis manter secreta. A magia e os seus mistérios, o tremendo desvio para a feitiçaria e as criminosas práticas dos envenenadores. O desvairamento de uma linda mulher, a quem o receio de perder o amor de Luis XIV levou à prática dos mais horrendos sacrilégios. Colecção Enigmas da História. Livraria Civilização Editora.
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